A vida não é linear, é orgânica. Nós a criamos simbioticamente na medida em que exploramos nossos talentos em relação às circunstâncias que nos ajudam nessa exploração.
Nosso modelo de educação tornou-se obcecado por um modelo linear de vida: irei a faculdade, estudarei bastante, encontrarei um bom emprego, continuarei me aperfeiçoando em “minha área profissional” e se fizer tudo certo, estarei garantido pelo resto de minha vida.
A comunidade humana depende de uma diversidade de talentos não de uma única concepção de desenvolvimento profissional. O modelo de formação que adotamos hoje tem um caráter de “fast food” em resposta a modelo baseado na linearidade, da produção em massa, industrial.
Assim, não precisamos de um evolução em nosso sistema educativo, pois estaríamos apenas reforçando um modelo inadequado. Precisamos de uma revolução!
Uma mudança de paradigma no sentido da personalização dos currículos de acordo com os indivíduos em formação, com suporte de professores criativos, livres e altamente motivados. É preciso criarmos as condições necessárias para que voltemos a aprender por prazer e assim darmos chances aos nossos verdadeiros potenciais profissionais e humanos.
Conheço muitas pessoas talentosíssimas que vivem esperando pelo final de semana. Isso não é mais tolerável em um mundo de crescente complexidade, carente de todo o potencial humano disponível.
Veja a excelente fala – Sir Ken Robinson, via TED – que inspirou este post (em inglês):
Caro Prof. SeiZo,
Achei muito oportuna sua mensagem. Sempre achei que deveria ser desta forma.
Abraços,
Celso Pedroso
Que bom ouvir isso de você! Obrigado pela visita. Abraço.
SeiZo